quarta-feira, 30 de março de 2011

Amor em vista...?

Desde quando comecei a escrever este blog, tenho pensado muito no assunto homossexualidade. Estou cansado de ficar me reprimindo. Estou com 19 anos, se eu não tomar uma atitude agora, quando vou tomar? Quando tiver 30? E ficar até lá sem fazer nada do que gosto? Ficaria louco.

Fiz este blog para me abrir, para encontrar pessoas que já passaram e passam por isso. Preciso conversar com alguém, preciso de coselhos e dicas. Por isso peço que comentem, para que eu não fique falando ao vento, aumentando minha solidão.

Quanto à continuação dos relatos anteriores...

Quem é este garoto que me conquistou sem ao menos ter feito nada? Não sei seu nome, ele nunca falou comigo, nossa única interação foi uma troca de olhares...
Será que ele sabe que eu existo? Será que ele tem interesse em mim? Será que, ao menos, ele é homossexual?

Eu não sabia que colocar aqui meus sentimentos os tornaria mais intensos. Parece que, ao escrever, reforço em minha cabeça o que sinto. Após escrever a primeira postagem sobre o "Fernando", comecei a pensar nele o tempo todo, a ficar olhando em volta quando estou na faculdade, procurando por ele.

Após aquela festa, vi ele andando pela faculdade duas vezes no horário do almoço. Sempre paro e fico contemplando-o, sua postura segura e decidida, seu lindo cabelo, sua simétrica face, seu corpo magro, porém perfeito.

Hoje, o vi novamente. Estava acontecendo uma apresentação de uma banda na faculdade e Fernando estava sentado em um banco perto de onde a banda se encontrava. Ele estava com uma amiga e um casal (homem e mulher) de namorados.

Eu estava sentado a uns 10 metros deles. Só no final da apresentação vi que Fernando estava lá, pois o casal de namorados estava bloqueando minha visão dele. Não notei se ele me viu ou não, porém, uma das garotas que estava com ele, estava em pé e olhou em minha direção e falou com ele...

Quando o show acabou, ele se levantou, pude apreciar mais um pouco da sua beleza, que, para mim, é estonteante. Estava com uma calça jeans e um moleton, muito bonitos. Fernando anda sempre bem arrumado.

Fico pensando o que fazer para que ele me note. Sei que ficar encarando só vai assustá-lo. Tenho vontade de pará-lo enquanto anda e falar tudo que sinto... Mas sei que isso não vai acontecer. 

Tenho que fazer de outro jeito. Quero ter uma oportunidade de falar com ele. Vocês acham melhor falar com ele pela primeira vez em uma festa ou quando nos encontrarmos pela faculdade?
Sei que ficar apenas olhando não vai adiantar nada, vou apenas sofrer e espantá-lo.
Não sei o que dizer para ele!!
Por favor, comentem!

Obs: em breve postarei um relato de uma experiência bem quente que tive aos 14 anos.

O retorno do princípe...

Estou de volta, caros leitores.
Como puderam ver em minha última postagem, fiquei aficionado por aquele belíssimo garoto, que anteriormente chamei de Fernando. Foi como amor à primeira vista.
Estou tentando escrever este artigo o mais rápido possível, para que vocês tenham tempo de me ajudarem e para que eu tenha tempo de agir conforme suas recomendações. Ao mesmo tempo, tento escrever de uma forma envonvelte, para que vocês possam entrar em sintonia com meus sentimentos e se identificarem com o que acontece.

Eu já tinha quase esquecido aquela perfeição da natureza (sim, depois de escrever o último post, fiquei ainda mais louco por ele), quando...

Combinei com meus amigos de irmos numa festa após as aulas. Esta festa foi na minha faculdade, lá mesmo, aberta ao público. Como todos sabem, festas universitárias são regadas à bebida alcoólica. No caso desta, a atração era a cerveja por R$ 1,50 a lata.
A música estava boa, minha companhia era boa, era sexta feira e eu estava querendo me soltar. Entramos na pista de dança e já aproveitei para comprar a primeira cerveja da noite. Após terminar a primeira e a segunda, fui comprar a terceira. Saí da pista de dança e fui em direção ao bar, com meus olhos focados no aglomerado de gente querendo comprar, tentando encontrar um lugar para me enfiar e conseguir rapidamente uma cerveja.
Havia uma grande movimentação de pessoas lá, pois em um lado ficava a pista de dança, no meio ficava o bar e no outro lado ficavam os banheiros. Pessoas cruzavam a minha frente toda hora, mas eu não desviava minha atenção do bar. Até que eu senti um arrepio. Parei de andar no mesmo momento e foquei meus olhos aos que transitavam perto de mim.

Era ele.

Fernando havia passado a uns 3 metros de mim em direção aos banheiros, junto com dois amigos. Fiquei novamente hipnotizado como se alguém exalando melhor perfume do mundo tivesse passado por mim (ele não estava cheirando). Meu corpo ficou estático, enquanto meus olhos acompanhavam todos os passos de cima à baixo daquele corpo perfeito...
Naquele momento, meu mundo parou. Os sentimentos da noite do show voltaram, meus pensamentos voltaram, minha imaginação voltou, minha esperança voltou.
Ele estava lá, aonde eu vou todo dia para estudar, ou seja, poderia ser que ele estudasse lá também.
Mesmo depois dele ter saído de vista, continuei parado pensando nas possibilidades de encontrá-lo novamente, de o que faria se ele passasse por mim de novo ou se encontrasse com ele em outro dia.
Voltei a mim. Resolvi que ia beber para, quem sabe, conseguir chegar nele...

Alguns minutos depois, eu já tinha tomado mais duas cervejas. Eu já sentia os efeitos do álcool em meu corpo e já estava animado, dançando com meus amigos. Eu olhava em volta, procurando Fernando, mas não o encontrava... Até que, o encontrei no outro lado da pista de dança, com os amigos dele. Novamente, mais um arrepio. Eu tinha que fazer alguma coisa. Fiquei olhando-o, e ele me olhou. Como vocês já sabem, desviei o olhar nesta vez também.
Nem bêbado eu teria coragem de chegar perto dele com os amigos dele em volta... Fico me perguntando se algum deles era namorado dele, ou se talvez seus amigos não saberiam que ele é homossexual, ou ainda se ele é ou não homossexual.
Então fiquei lá, dançando com meus amigos e olhando para o garoto que quero fazer com que seja o homem da minha vida.
Mais tarde, ele e seus amigos foram embora e passaram por perto de mim. Fernando não me olhou enquanto passava...
Não sou bom com essas interações amorosas, nunca tive experiência com isso, por isso não sei o que fazer nessas situações ou não entendo os sinais que as pessoas dão.
Depois disto, não o vi mais naquela festa. Fiquei triste por não saber se o veria de novo e por não ter feito nada mais uma vez.

Para não tornar esta postagem cansativa, continuarei a contar a situação na próxima.
Agradeço a todos que comentarem, isto me ajuda e motiva a continuar postando. Peço que, quem puder, me dê dicas para quando eu estiver nestas situações...

Obrigado pessoal,
se alguém quiser entrar em contato pode mandar um email para segredosDErenato@gmail.com (o blog é segredosDOrenato).

segunda-feira, 28 de março de 2011

A necessidade de uma atitude e um lindo garoto

Estou passando por um momento crítico na minha vida. Sinto que cheguei naquele ponto em que não dá mais para me privar de ser feliz, quero fazer o que eu sempre quis fazer. Desde quando comecei a escrever este blog, só penso em escrever mais, em me aceitar como sou, em me libertar.
Preciso de alguém para amar, para trocar carícias e compartilhar experiências que ficarão para sempre em nossa memória...

Eu disse que postaria em ordem cronológica, mas agora estou precisando da ajuda de vocês, leitores. Preciso que participem, comentem (o blog aceita comentários anônimos) e me deêm conselhos, pois, como explicarei a seguir, preciso agir para que, talvez, consiga ficar pelo menos uma vez com alguém que eu desejo muito.

Tudo começou quando fui em um show em minha cidade, Eu estava lá com um amigo. A música estava boa e ele sugeriu para irmos mais perto do palco para ver melhor os artistas. Concordei e lá fomos.
Chegando no lugar ideal, logo notei um garoto à minha frente, branquinho, de minha idade, cabelos curtos cacheados e morenos, olhos castanhos e magrinho. Sua feição delicada e ao, mesmo tempo, provocante, me conquistou na hora. Ele me parecia familiar.
Fiquei de olho nele e logo notei que haviam 3 pessoas com ele; dois homens e uma mulher. Um destes homens estava por trás dele e com as mãos na sua cintura. Observei atentamente os movimentos dos dois; dançavam no ritmo da música calma, se encostavam e mantiam seus corpos em contato...
Para facilitar a leitura e escrita, apesar de não saber o nome dos dois, chamarei o menino lindo de Fernando e seu acompanhante de Antônio.
Outra hora, Antônio passou suas mãos por baixo dos braços de Fernando e as colocou na barriga dele... Simplesmente amei a cena, me imaginava no lugar de qualquer um dos dois e, se isto acontecesse, eu já estaria nas alturas com aqueles toques.
Concluí que eram namorados... Antônio parecia ser 4 ou 5 anos mais velho. Não vi muito amor por parte dele naqueles atos. Dava a impressão de que ele estava mais concentrado no show do que em seu par... Parecia que colocava suas mãos nos quadris de Fernando por obrigação.
E eu apenas observava a cena, desejando imensamente Fernando para mim. Queria abraçá-lo daquele jeito, fazendo aqueles movimentos, ao som daquela música. Queria sentir seu corpo totalmente contra o meu. Queria abraçá-lo por trás, daquela maneira, me encostar nele, sentir sua bundinha macia acariciando meu membro através dos tecidos de nossas calças. Queria sentir o calor de seu corpo passando para o meu, enquando sua mão acariciava a minha e eu lhe beijava, em seguida sussurrando em seu ouvido que lhe amava.
Com tantos pensamentos em minha cabeça e minha imaginação à mil, comecei a "viajar", encarando os dois (que estavam em diagonal, uns 3 metros à frente, de costas para mim).
Eu queria ver Fernando de frente, ver seu rosto e o de seu namorado, então falei ao meu amigo para irmos mais à frente, afim de vermos melhor o palco.
E fomos. Conforme íamos andado, fui propositalmente em direção ao grupo de Fernando, para passar pelo lado deles e conseguir um lugar mais à frente. No momento em que nos aproximamos do grupo de Fernando, eu e meu amigo ficamos encurralados, pois havia muita gente naquela região. Fomos andando pedindo licença para poder passar.
Quando fui passar ao lado de Fernando, ele me virou de costas, encostou e empurrou seu corpo (principalmente seu delicioso bumbum) discretamente em minha direção. Na hora fiquei sem reação, adorei o que ele havia feito. Passei por ele encoxando-o, roçando minha rola contra a bunda dele, com a mão levemente em sua cintura. Não abusei, pois não entendi se ele havia feito aquilo de propósito ou sem querer. Acredito que foi se propósito, pois ele se apertou com força contra mim, mas não fez isso com meu amigo.
Percebi que ele havia me notado também, pois ele também me olhava frequentemente.
A partir daí fiquei bastante tempo de costas para o palco, e de frente para ele. Mas, como eu disse em outra postagem, quando alguém retribui um olhar para mim, fico sem saber o que fazer e mudo meus olhos de direção. O máximo que fiz foi sorrir e morder os lábios olhando em outra direção.
Minha timidez e falta de atitude me irritam. Fui comprar uma cerveja para ver se pelo menos conseguia olhá-lo no olho.
Não aconteceu muita coisa. O show já estava acabando, eu e meu amigo voltamos para trás. As pessoas começaram a ir embora e Fernando passou por mim. Neste momento, falei bem discretamente: "gostoso". Não tenho ideia se ele ouviu ou não.
Naquela noite eu só pensava nele, em seus olhos brilhantes, sua carinha de inocente e safadinho. Se ele era realmente homossexual, se eu tinha chances... Pensei nele por muitos dias... Até que quase o esqueci, pois me conformei de que não o veria novamente.

Porém, quando achei que ele parecia familiar, não era à toa. Esta postagem continua...

Se você gostou, por favor, não esqueça de comentar e dar o seu voto logo abaixo! O blog permite comentários anônimos, você não sera identificado.

Eu não quero voltar sozinho...

Quem ainda não viu, tem que ver. "Eu não quero voltar sozinho" é um curta-metragem, daqueles que mexe com você. É realmente muito bonito, inspirador e nos faz pensar.
Assista:


Sonho perfeito...

Saindo um pouco da linha de postagens cronológicas...
Acordei há 20 minutos de um dos melhores sonhos que já tive...
Eu realmente não consigo ter sonhos eróticos. Sempre que a hora H chega, eu acordo. Não entendo por que, mas é sempre assim!
Ou também acontece de eu encontrar, no sonho, alguém perfeito, que quer ficar comigo, mas, inexplicavelmente, meu pai ou alguém conhecido aparece! Então, como eu não sei que estou em um sonho, fico assustado e toda a magia vai embora... O garoto lindo, perfeito está lá, disposto a fazer tudo comigo, mas meu pai está olhando e ele não pode saber! Com tudo desfeito, eu acabo acordando.

O sonho de hoje teve um diferencial. Ninguém conhecido apareceu e algumas coisas chegaram a rolar...
Primeiramente, eu estava em um tipo de churrasco com vários rapazes. Então eu vi este garoto. Ele era o mesmo que eu havia visto no carnaval na vida real, da minha idade, fantasiado de mulher, com uma calça legging de couro, que revelava todas as curvas e volumes dele. Na primeira vez que vi ele no carnaval, fiquei hipnotizado... Bebi várias cervejas, aí tive coragem de chegar perto dele e dar umas alisadas nele de "brincadeira" (como sempre acontece quando os homens estão vestidos de mulheres). Passei a mão na sua bundinha linda, perfeita, super redondinha e carnuda. Também apertei ela algumas vezes. E até vi, pelo contorno da calça, seu lindo membro, flácido, ajeitado para a direita... Não resisti e dei uma conferida com a ponta dos dedos na cobrinha dele.
Ele não reclamou como um machão faria, mas de vez em quando fazia um cara feia. Ele estava bêbado também.
Sei que enchi bastante o saco dele, eu estava bem chato! Mas, ele era tão lindo que não aguentei...

Voltando ao sonho, este garoto estava lá. Trocamos olhares e resolvi agir. Não lembro o que fiz, mas acho que passei a mão na bunda dele e ele me olhou com um sorrisinho na cara. Logo pensei: "Opa! Vamos que vamos".
Então fomos para um local reservado, nos beijamos e eu passei a mão na mala dele, por cima da calça. Seu pênis estava duro... e eu adorei dar aquela carícia pelos tecidos. Sentir que ele estava tendo prazer, me dava mais prazer.
Enquanto nos beijávamos, minhas mãos passeavam pelo seu corpo perfeito. Eu sentia aquela sensação mágica... Eu o abraçava fortemente, querendo tê-lo só para mim, querendo seu corpo totalmente em contato com o meu corpo.
Mas, como tudo que é bom dura pouco, este lindo rapaz simplesmente desaparece e se transforma em uma revista... É, bizarro.
Fiquei triste e acordei (um pouco molhadinho com o fluido pré-ejaculatório) ... Mais um sonho que não deu quase nada. Pelo menos nesse consegui beijar e acariciar... Talvez algum dia eu consiga chegar ao orgasmo em um sonho (isso é possível?).
Gostei tanto do sonho e da experiência de ter alguém perfeito só para mim, que ainda estou sentindo um pouco daquela mágica...

Espero que tenham gostado do meu sonho, se você tiver um que queira compartilhar, não hesite em fazer um comentário! O lerei com muito carinho.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A origem de tudo ( ? )

Estou apenas seguindo a moda dos adolescentes de querer beijar pessoas do mesmo sexo?

Não.

Então, como foi que tudo começou? Quando esta atração por homens despertou?

Sei que muita gente se pergunta isso sobre os homossexuais. Acham que, de um dia para o outro, resolvem gostar de pessoas do mesmo sexo e serem rebeldes. Isto não é verdade.
Se eu pudesse escolher, sem dúvida escolheria sentir atração por mulheres, pois assim, seria normal, e, com certeza, não seria mais virgem e já teria tido algumas namoradas.
Porém, isto não é uma opção. Tenho 19 anos, sou virgem e nunca namorei. Isto se deve à minha timidez. Tenho medo de que os outros fiquem sabendo, de ser comentado e rejeitado por amigos e pela família (que, por sinal, é bem homofóbica). Não tenho coragem de chegar em homens e nem mulheres. Somente quando estou bêbado, chego em mulheres... Já, para chegar em homens, mesmo bêbado, é bem difícil, pois sempre há algum conhecido por perto.
Mas, voltando ao assunto sobre a origem do sentimento... Digo que, desde quando me lembro, sinto atração por garotos. É verdade. Lembro de quando tinha 7 anos, eu reparava a beleza de meus amigos, seus corpos... Eu achava que era porque eu queria ser que nem eles, mas, na verdade, eu sentia iso porque queria tê-los.
Também lembro de um dia, quando tinha 8 anos, que eu estava voltando para a sala de aula junto com o resto da classe após o intervalo... Havia este garoto, que era o mais bonito da sala, cheguei perto dele, comecei a andar junto dele, coloquei a mão por cima de seu ombro e, conforme íamos andando, eu ia deslizando minha mão por dentro da camiseta dele, até chegar no seu peito...
E lá ela ficou até subirmos a escada toda... Eu o acariciava, fingindo que os movimentos eram decorrentes das subidas dos degraus. Não sei se ele notou, mas lembro que eu amei aquele momento, tanto que lembro até hoje.
Enfim, alguns leitores podem ter achado isto nojento, porém eu não acho... Eu tinha apenas 8 anos, estava me descobrindo...
E o tempo foi passando, eu sempre notando os garotos em minha volta, mas nunca tomei alguma ação por medo de suas atitudes. Dizem por aí que os heteros de vez em quando dão uma escapada com outros garotos... Como eu queria que um rapaz viesse dar uma escapada comigo...
Esta minha falta de ação se desenvolveu e agora se resume a ficar encarando os garotos, sem ter coragem de chegar neles e nem trocar uma palavra. Com certeza eles estranham... Ainda por cima porque eu desvio o olhar quando me olham... Não consigo estabelecer contato visual, fico encarando comendo as pessoas com os olhos, imaginando o que eu faria com elas, mas, quando elas me olham, desvio na hora o olhar. Me dá um arrepio no mesmo momento, fico sem saber o que fazer. De vez em quando fico mordendo os lábios, passando a língua neles, mas não faço contato visual.

É engraçado como começo em um assunto e termino no outro... Ainda tenho muitas coisas para contar, mas eu gostaria de ser incentivado, se saber que alguém lê estas palavras e me compreende... Comentem!

Na próxima postagem contarei mais sobre experiências de minha infância e adolescência... Continuarei postando até chegar nos dias de hoje.

Para início de conversa...

Olá pessoal, nesta primeira postagem de meu blog, irei me apresentar e descrever minha situação atual.

Sou o Renato (nome fictício), um rapaz de 19 anos, virgem, bonitinho e, digamos, confuso com a minha sexualidade. Neste momento, me sinto muito sozinho. Não quero desprezar minha família, amo muito todos eles, estão sempre presente e me dão tudo que eu preciso. Mas estou precisando de um tipo de amor que eles não podem me dar, um tipo de amor que eu nunca tive.
Praticamente todos que eu conheço já estiveram em um relacionamento, e eu aqui, atolado.
Já beijei várias mulheres e, se eu quisesse, poderia ter feito sexo com algumas delas, mas a minha falta de interesse faz com que eu não vá atrás delas para marcar outros encontros. Estas que eu beijei foram todas ficadas ocasionais, de uma noite. Apenas uma garota eu fiquei mais de uma vez.
Não lembro de ter sentido algum prazer sexual nestes beijos, ou ter amado a pessoa... No máximo uma excitação pois eu havia conseguido "conquistar" alguém. 90% dessas ficadas ocorreram em baladas, enquanto eu estava bêbado e desinibido.
Eu sinto, sim, uma imensa atração por homens, e uma ínfima atração por mulheres. Até pouco tempo, eu reprimia a ideia de que eu seria homossexual, mas vejo que isto não adiantou. Conclui que apenas ficar com mulheres não me fará feliz ou hetero e que, se eu continuar assim, acabarei velho, sozinho e infeliz.
Esta maior aceitação está bastante relacionada aos meus amigos e aos meios que estou frequentando nos últimos 2 anos.
Nestes dois anos, fiquei amigo de dois garotos homossexuais (sem saber que eram), pois eles eram da minha sala na escola e meus amigos também ficaram amigos deles. Nunca fiz nada de sexual com estes amigos, eles nem sabem que eu sou homossexual. Talvez agora tenham uma pista, pois acontecimentos recentes chegaram ao conhecimento deles (falarei sobre isso mais adiante).
Agora também entrei em uma faculdade que oferece uma grande variedade de cursos e, consequentemente, é frequentada por muitas pessoas diferentes. É uma faculdade cheia de vida e eventos.
Também comecei a frequentar uma balada mais alternativa, que tem homossexuais, mas a maioria é composta por heterossexuais, porém não há preconceito lá.
Em outros posts falarei mais sobre isso, mas, por enquanto, vou me manter na minha apresentação.

Resolvi criar este blog inspirado em outro blog de confissões de um garoto, o Descobertas de um Garoto Gay, achei muito interessante a ideia de compartilhar meus sentimentos, há tantos anos escondidos, com pessoas que passam pela mesma situação do que eu. O autor do outro blog diz que recebe muitos contatos com mensagens de apoio.

Enfim, espero conseguir tempo para escrever sempre novos posts... Ainda tenho muito para falar.

No próximo post falarei sobre como tudo começou...


Então, por enquanto é isso pessoal. Fiquem atentos para os próximos posts. E, por favor, não esqueçam de comentar, assim fico mais motivado a escrever.