Olá pessoal,
quero agradecer a todos os comentários de apoio que recebi.
No momento estou passando por um período delicado e que tem muita coisa acontecendo... vou deixar as coisas se definirem para postar aqui novamente.
Esta sexta feira, algo grande (para mim) está marcado... mais tarde eu conto tudo para vocês.
Um garoto de 19 anos resolve expor ao mundo seus sentimentos que, por vários anos, foram reprimidos.
terça-feira, 5 de julho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
E agora, o que faço?
Estou de volta, e novamente precisando da ajuda de vocês.
Na última vez que escrevi sobre Fernando, eu havia visto ele em uma apresentação de uma banda na faculdade.
Depois disto, fiquei um tempo sem vê-lo novamente.
Fiquei confuso, me perguntando o motivo de ele aparecer apenas esporadicamente. Será que ele é mesmo aluno da minha faculdade? Ou será que seu namorado seja ajuno e ele vem apenas o visitar?
Pensei bastante nisso. Comecei a desacreditar que o veria novamente, que não valia à pena ficar me torturando por causa de um amor platônico impossível... Até que, um dia, o destino promoveu um encontro nosso, no maior acaso possível.
Certo dia, eu e um amigo estávamos conversando sobre a nossa faculdade. Eu toquei no assunto de que existem atividades culturais interessantes abertas ao público, como laboratórios, museu, parque de ciência, palestras, etc... Concordamos que deveríamos combinar de ir numa destas atividades e aproveitar o que nossa universidade tem a nos oferecer.
Na outra semana, minhas aulas haviam terminado e eu ia para casa, mas lembrei que uma daquelas atividades (citadas anteriormente), estava para acontecer dali a meia hora. Então, resolvi ir, pois não tinha nada a perder..
A apresentação durou cerca de 1 horas. Depois, fomos ao ar livre para ver uma demonstração. Em frente ao local da demonstração havia uma cabine, onde ficava o local de trabalho dos bolsistas que fariam a demonstração. Olhei para a cabine, ela tinha um dos lados todo de vidro, com uma película escura.
De repente, uma luz se acende dentro da cabine, e eu consigo ver quem estava lá dentro: era ele. Fernando.
Fiquei imóvel, congelado. Será que, quem eu tinha visto ali dentro, era ele mesmo? Será que ele trabalha neste lugar?
Sem ação, fiquei apenas olhando-o. Escutei sua voz: linda. Ele é um garoto engraçado e dinâmico.
Eu estava atento, caso alguém falasse seu nome, até que, aconteceu: "Fernando" (vou continuar com o mesmo nome, para não haver confusão!).
Mais uma vez, minha cabeça estava à toda, inundada de pensamentos e questionamentos. Eu estava lá, parado e calado. O grupo era de 8 pessoas, então era possível que eles tivessem notado que fiquei estranho.
Decidi que perguntaria para ele: "Você foi naquele show no início do ano? Lembro de você, você olhava para mim...". Porém, não tive coragem.
A demonstração havia terminado e, novamente, eu havia encontrado novamente com ele, mas não agi...
Chegando em casa, liguei o computador, e fui correndo pesquisar seu nome. E achei. Facebook, Orkut, Twitter, Linkedin, página do grupo onde ele trabalha na universidade...
Descobri que ele tem, na verdade, 21 anos! Que é muito inteligente e um pouco nerd!
MEU DEUS! Já sei isto sobre ele... e agora? O que eu faço?
Semana passada, saí à noite e ele estava com seu ficante (ele merece mais do que aquele cara!) na mesma balada que eu... Adivinhem o que fiz? Nada!
Estou cogitando adicioná-lo no Facebook, mandar uma mensagem falando que eu gostaria de conversar com ele no MSN.
No MSN, desabafarei tudo...
Mas não sei se "desabafar" no MSN é a atitude certa, pois isso pode assustá-lo...
Estou perdido. Preciso que me vocês me ajudem!
Na última vez que escrevi sobre Fernando, eu havia visto ele em uma apresentação de uma banda na faculdade.
Depois disto, fiquei um tempo sem vê-lo novamente.
Fiquei confuso, me perguntando o motivo de ele aparecer apenas esporadicamente. Será que ele é mesmo aluno da minha faculdade? Ou será que seu namorado seja ajuno e ele vem apenas o visitar?
Pensei bastante nisso. Comecei a desacreditar que o veria novamente, que não valia à pena ficar me torturando por causa de um amor platônico impossível... Até que, um dia, o destino promoveu um encontro nosso, no maior acaso possível.
Certo dia, eu e um amigo estávamos conversando sobre a nossa faculdade. Eu toquei no assunto de que existem atividades culturais interessantes abertas ao público, como laboratórios, museu, parque de ciência, palestras, etc... Concordamos que deveríamos combinar de ir numa destas atividades e aproveitar o que nossa universidade tem a nos oferecer.
Na outra semana, minhas aulas haviam terminado e eu ia para casa, mas lembrei que uma daquelas atividades (citadas anteriormente), estava para acontecer dali a meia hora. Então, resolvi ir, pois não tinha nada a perder..
A apresentação durou cerca de 1 horas. Depois, fomos ao ar livre para ver uma demonstração. Em frente ao local da demonstração havia uma cabine, onde ficava o local de trabalho dos bolsistas que fariam a demonstração. Olhei para a cabine, ela tinha um dos lados todo de vidro, com uma película escura.
De repente, uma luz se acende dentro da cabine, e eu consigo ver quem estava lá dentro: era ele. Fernando.
Fiquei imóvel, congelado. Será que, quem eu tinha visto ali dentro, era ele mesmo? Será que ele trabalha neste lugar?
Sem ação, fiquei apenas olhando-o. Escutei sua voz: linda. Ele é um garoto engraçado e dinâmico.
Eu estava atento, caso alguém falasse seu nome, até que, aconteceu: "Fernando" (vou continuar com o mesmo nome, para não haver confusão!).
Mais uma vez, minha cabeça estava à toda, inundada de pensamentos e questionamentos. Eu estava lá, parado e calado. O grupo era de 8 pessoas, então era possível que eles tivessem notado que fiquei estranho.
Decidi que perguntaria para ele: "Você foi naquele show no início do ano? Lembro de você, você olhava para mim...". Porém, não tive coragem.
A demonstração havia terminado e, novamente, eu havia encontrado novamente com ele, mas não agi...
Chegando em casa, liguei o computador, e fui correndo pesquisar seu nome. E achei. Facebook, Orkut, Twitter, Linkedin, página do grupo onde ele trabalha na universidade...
Descobri que ele tem, na verdade, 21 anos! Que é muito inteligente e um pouco nerd!
MEU DEUS! Já sei isto sobre ele... e agora? O que eu faço?
Semana passada, saí à noite e ele estava com seu ficante (ele merece mais do que aquele cara!) na mesma balada que eu... Adivinhem o que fiz? Nada!
Estou cogitando adicioná-lo no Facebook, mandar uma mensagem falando que eu gostaria de conversar com ele no MSN.
No MSN, desabafarei tudo...
Mas não sei se "desabafar" no MSN é a atitude certa, pois isso pode assustá-lo...
Estou perdido. Preciso que me vocês me ajudem!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Acontece na balada...
Olá pessoal...
Primeiro, quero pedir desculpas por não ter postado nas últimas semanas. É porque não tenho progredido muito no amor, e também por causa dos meus estudos, que estão tomando muito do meu tempo.
Meu sentimento de paixão vem em ondas, às vezes fico louco para fazer de tudo com alguém e às vezes fico totalmente desanimado para fazer alguma coisa com alguém ou procurar por um amor...
Na verdade parece que estou esperando um príncipe encantado me dar uma cantada. Parece que perdi a fé em mim mesmo, não tenho coragem de falar com desconhecidos quando o assunto é amor ou sexo, por isso fico no 0 a 0, sem sair do lugar. Até quando vou ficar apenas olhando e desejando os outros? Tenho que mudar.
Eu tenho quase certeza que sou homossexual. Não digo que tenho certeza pelo medo e também, apesar das minha paixões platônicas, eu nunca fiz nada demais com um outro garoto. Porém, estou tentando deixar mais evidente aos outros ao meu redor o que eu realmente sou.
Na minha faculdade, como é um ambiente novo e ninguém me conhece intimamente, não ligo muito para o que os outros pensam. Por isso, faço o que eu quero. Não uso calças e nem camisetas largas (mas também não uso super justas), mas tento talvez parecer não homossexual, mas sim alguém aberto à novas experiências.
Como eu disse em outra postagem, comecei a frequentar um lugar alternativo, justamente para me soltar e talvez encontrar alguém. Na 3ª vez que fui lá, havia um garoto muito bonito que chamou minha atenção. Fiquei olhando para ele, de vez em quando ele retribuia o olhar, mas eu desviava na hora (que raiva de mim mesmo!). Eu ficava me perguntando: será que ele gosta de garotos? Ou será que se eu fizer alguma coisa ele estranhará?
Acabei ficando na minha, como sempre.
Mais tarde, naquela noite, vi ele se beijando com um amigo dele (chamarei este amigo dele de "Primo", vou falar mais sobre ele mais tarde). Senti um arrependimento de não ter tomado uma ação antes, pois eles não eram compromissados um com o outro, apenas amigos.
Na segunda ida nesta balada após isto acontecer, lá estava eu, novamente naquela balada. Bêbado, fora de controle, minha visão turva, meus sentidos fora de harmonia, eufórico.
Eu e meus amigos (tenho um grupo de uns 5 amigos, que sempre saímos, como havia falado, dois deles são homossexuais, um assumido e outro "ex-gay", que namora com mulheres por fachada. Desses 5 amigos, duas são mulheres.) estávamos na pista de dança, a música estava boa e todos dançavam. Uma garota que estudou conosco, mas não era do nosso "grupo", estava dançando conosco. Olhei para ela e avancei: um beijo estranho, mas enfim... Foi apenas um beijo e nada mais.
Pouco tempo depois, o grupo foi para a área dos fumantes para fumar. Enquanto isso, fiquei andando pela balada, totalmente alterado.
Encontrei uma garota, bem feia, e conversamos. Só lembro que a beijei também.
Então, chegam perto de nós, Primo e um outro amigo dele, seu ficante. Minhas memórias daquele dia não são nem um pouco claras, mas sei o que aconteceu. Eles começaram a falar comigo, e, de repente, acabei beijando os dois.... ao mesmo tempo e no meio de todo mundo.
E este foi o meu primeiro beijo gay... Tirando pelo fato de ter sido com dois caras ao mesmo tempo, não achei nada especial. Não havia sentimento...
No dia seguinte, uma amiga e um amigo meu já sabiam do que tinha acontecido... Eles não viram, mas as más línguas correm soltas. Por um momento pensei: "E agora? Estou perdido!", mas depois achei até bom que ficassem sabendo, pois não são homofóbicos e me apoiarão. Já é um passo para eu mesmo me aceitar.
Dois meses depois, voltei àquela balada (neste intervalo eu fui lá outras vezes, mas nada demais aconteceu). Neste dia, eu bebi muito. Muito mesmo. Tudo aconteceu rápido. Bebi antes, entrei, fui para a pista de dança e um garoto me deu uma cerveja, junto com uma cantada... Pensei: "Por que não?? Ele não é feio!". Tomei ela e beijei ele por uns 3 minutos, ou seja, até eu começar a passar mal. Depois, minha noite acabou.
Novamente, não achei nada demais... Porém, devido às minhas condições, também não poderia esperar algo especial.
Desta vez, todos os meus amigos ficaram sabendo. Achei melhor, pois agora posso ser mais eu mesmo. Prefiro que ações falem por palavras. Nunca falei "eu sou gay".
Não fiquei muito satisfeito com estes beijos. Não quero beijar enquanto estou bêbado. Quero alguém para amar, abraçar,passear, ver filmes, conversar e desabafar... Não tenho absolutamente ninguém para compartilhar estas coisas. Percebo também que estou bebendo demais, só para perder a inibição e conseguir alguma coisa.
Há 3 semanas fui em uma balada diferente, mais GLS. Eu estava com 4 colegas (3 homofóbicos, que estavam odiando a balada, e 1 enrustido, que parece que nunca vai assumir). Chegando lá, a primeira coisa que notei foi que haviam dois garotos lindos conversando sentados em um sofá. Eu estava totalmente sóbrio e acompanhado de pessoas homofóbicas... Então, eu simplesmente não sabia o que fazer.
Andamos por lá e depois fomos para perto daquele sofá onde estavam os dois garotos. Ficamos conversando. Então, notei que um dos garotos não parava de olha para mim enquanto conversava com o outro.
Minha cabeça se encheu de pensamentos: "será que ele me quer?", "será que ele está me achando estranho?", "sobre o que eles estão conversando?", " não sei se estou no nível dele, ele é muito bonito", "tenho que fazer alguma coisa", "espero que ele faça alguma coisa"...
Fiquei atônito e sem saber o que fazer. Decidi retribuir o olhar... Olhei em seus olhos e ele olhou para mim. Mas, não demorou muito e eu logo desviei o olhar. Ainda não me entendo. Por que sempre faço isso? Fico muito nervoso quando estabeleço uma "contato visual" com desconhecidos. Fiquei disfarçando, olhando eventualmente para ele, eu passava a língua nos meus lábios, mordia eles, para ver se ele fazia alguma coisa...
Então, o pior acontece: os meus colegas resolvem ir embora da balada, pois haviam muitos gays lá. Pensei: "Meu Deus, por favor, não vão embora!!".
Eu, idiota, acabei indo embora com eles, sendo que eu estava sozinho no carro. Fui direto para casa.
Fiquei me martirizando... Por que eu fui embora? Só por medo do que aqueles idiotas vão falar? Por que eu não fingi que fui embora e depois voltei? Será que aquele garoto perfeito queria mesmo ficar comigo?
Acredito que perdi uma oportunidade incrível. Aquele menino era exatamente o que eu procuro em alguém... eu namoraria prontamente com ele...
Por sorte, lembrei que aqueles dois garotos estavam com um outro conhecido meu, pois havia visto eles juntos mais cedo naquele dia. Entrei em contato com esse conhecido, perguntando quem são aqueles garotos... Mas, sua resposta não me ajudou muito, pois ele só me falou os apelidos deles.
Quando eu me animar novamente para encontrar um amor, mandarei outra mensagem para ele, perguntando seus nomes!!
Então, é isso. Até que escrevi bastante. Esta postagem foi mais para atualizar vocês sobre o que anda acontecendo ultimamente. Em breve escreverei outra postagem sobre Fernando, que ainda não saiu da minha cabeça também...
Primeiro, quero pedir desculpas por não ter postado nas últimas semanas. É porque não tenho progredido muito no amor, e também por causa dos meus estudos, que estão tomando muito do meu tempo.
Meu sentimento de paixão vem em ondas, às vezes fico louco para fazer de tudo com alguém e às vezes fico totalmente desanimado para fazer alguma coisa com alguém ou procurar por um amor...
Na verdade parece que estou esperando um príncipe encantado me dar uma cantada. Parece que perdi a fé em mim mesmo, não tenho coragem de falar com desconhecidos quando o assunto é amor ou sexo, por isso fico no 0 a 0, sem sair do lugar. Até quando vou ficar apenas olhando e desejando os outros? Tenho que mudar.
Eu tenho quase certeza que sou homossexual. Não digo que tenho certeza pelo medo e também, apesar das minha paixões platônicas, eu nunca fiz nada demais com um outro garoto. Porém, estou tentando deixar mais evidente aos outros ao meu redor o que eu realmente sou.
Na minha faculdade, como é um ambiente novo e ninguém me conhece intimamente, não ligo muito para o que os outros pensam. Por isso, faço o que eu quero. Não uso calças e nem camisetas largas (mas também não uso super justas), mas tento talvez parecer não homossexual, mas sim alguém aberto à novas experiências.
Como eu disse em outra postagem, comecei a frequentar um lugar alternativo, justamente para me soltar e talvez encontrar alguém. Na 3ª vez que fui lá, havia um garoto muito bonito que chamou minha atenção. Fiquei olhando para ele, de vez em quando ele retribuia o olhar, mas eu desviava na hora (que raiva de mim mesmo!). Eu ficava me perguntando: será que ele gosta de garotos? Ou será que se eu fizer alguma coisa ele estranhará?
Acabei ficando na minha, como sempre.
Mais tarde, naquela noite, vi ele se beijando com um amigo dele (chamarei este amigo dele de "Primo", vou falar mais sobre ele mais tarde). Senti um arrependimento de não ter tomado uma ação antes, pois eles não eram compromissados um com o outro, apenas amigos.
Na segunda ida nesta balada após isto acontecer, lá estava eu, novamente naquela balada. Bêbado, fora de controle, minha visão turva, meus sentidos fora de harmonia, eufórico.
Eu e meus amigos (tenho um grupo de uns 5 amigos, que sempre saímos, como havia falado, dois deles são homossexuais, um assumido e outro "ex-gay", que namora com mulheres por fachada. Desses 5 amigos, duas são mulheres.) estávamos na pista de dança, a música estava boa e todos dançavam. Uma garota que estudou conosco, mas não era do nosso "grupo", estava dançando conosco. Olhei para ela e avancei: um beijo estranho, mas enfim... Foi apenas um beijo e nada mais.
Pouco tempo depois, o grupo foi para a área dos fumantes para fumar. Enquanto isso, fiquei andando pela balada, totalmente alterado.
Encontrei uma garota, bem feia, e conversamos. Só lembro que a beijei também.
Então, chegam perto de nós, Primo e um outro amigo dele, seu ficante. Minhas memórias daquele dia não são nem um pouco claras, mas sei o que aconteceu. Eles começaram a falar comigo, e, de repente, acabei beijando os dois.... ao mesmo tempo e no meio de todo mundo.
E este foi o meu primeiro beijo gay... Tirando pelo fato de ter sido com dois caras ao mesmo tempo, não achei nada especial. Não havia sentimento...
No dia seguinte, uma amiga e um amigo meu já sabiam do que tinha acontecido... Eles não viram, mas as más línguas correm soltas. Por um momento pensei: "E agora? Estou perdido!", mas depois achei até bom que ficassem sabendo, pois não são homofóbicos e me apoiarão. Já é um passo para eu mesmo me aceitar.
Dois meses depois, voltei àquela balada (neste intervalo eu fui lá outras vezes, mas nada demais aconteceu). Neste dia, eu bebi muito. Muito mesmo. Tudo aconteceu rápido. Bebi antes, entrei, fui para a pista de dança e um garoto me deu uma cerveja, junto com uma cantada... Pensei: "Por que não?? Ele não é feio!". Tomei ela e beijei ele por uns 3 minutos, ou seja, até eu começar a passar mal. Depois, minha noite acabou.
Novamente, não achei nada demais... Porém, devido às minhas condições, também não poderia esperar algo especial.
Desta vez, todos os meus amigos ficaram sabendo. Achei melhor, pois agora posso ser mais eu mesmo. Prefiro que ações falem por palavras. Nunca falei "eu sou gay".
Não fiquei muito satisfeito com estes beijos. Não quero beijar enquanto estou bêbado. Quero alguém para amar, abraçar,passear, ver filmes, conversar e desabafar... Não tenho absolutamente ninguém para compartilhar estas coisas. Percebo também que estou bebendo demais, só para perder a inibição e conseguir alguma coisa.
Há 3 semanas fui em uma balada diferente, mais GLS. Eu estava com 4 colegas (3 homofóbicos, que estavam odiando a balada, e 1 enrustido, que parece que nunca vai assumir). Chegando lá, a primeira coisa que notei foi que haviam dois garotos lindos conversando sentados em um sofá. Eu estava totalmente sóbrio e acompanhado de pessoas homofóbicas... Então, eu simplesmente não sabia o que fazer.
Andamos por lá e depois fomos para perto daquele sofá onde estavam os dois garotos. Ficamos conversando. Então, notei que um dos garotos não parava de olha para mim enquanto conversava com o outro.
Minha cabeça se encheu de pensamentos: "será que ele me quer?", "será que ele está me achando estranho?", "sobre o que eles estão conversando?", " não sei se estou no nível dele, ele é muito bonito", "tenho que fazer alguma coisa", "espero que ele faça alguma coisa"...
Fiquei atônito e sem saber o que fazer. Decidi retribuir o olhar... Olhei em seus olhos e ele olhou para mim. Mas, não demorou muito e eu logo desviei o olhar. Ainda não me entendo. Por que sempre faço isso? Fico muito nervoso quando estabeleço uma "contato visual" com desconhecidos. Fiquei disfarçando, olhando eventualmente para ele, eu passava a língua nos meus lábios, mordia eles, para ver se ele fazia alguma coisa...
Então, o pior acontece: os meus colegas resolvem ir embora da balada, pois haviam muitos gays lá. Pensei: "Meu Deus, por favor, não vão embora!!".
Eu, idiota, acabei indo embora com eles, sendo que eu estava sozinho no carro. Fui direto para casa.
Fiquei me martirizando... Por que eu fui embora? Só por medo do que aqueles idiotas vão falar? Por que eu não fingi que fui embora e depois voltei? Será que aquele garoto perfeito queria mesmo ficar comigo?
Acredito que perdi uma oportunidade incrível. Aquele menino era exatamente o que eu procuro em alguém... eu namoraria prontamente com ele...
Por sorte, lembrei que aqueles dois garotos estavam com um outro conhecido meu, pois havia visto eles juntos mais cedo naquele dia. Entrei em contato com esse conhecido, perguntando quem são aqueles garotos... Mas, sua resposta não me ajudou muito, pois ele só me falou os apelidos deles.
Quando eu me animar novamente para encontrar um amor, mandarei outra mensagem para ele, perguntando seus nomes!!
Então, é isso. Até que escrevi bastante. Esta postagem foi mais para atualizar vocês sobre o que anda acontecendo ultimamente. Em breve escreverei outra postagem sobre Fernando, que ainda não saiu da minha cabeça também...
terça-feira, 31 de maio de 2011
Uma breve nota.
Oi pessoal, peço desculpas por não estar atualizando o blog... É que tem tanta coisa acontecendo, que acabo não tendo tempo de escrever aqui.
Tenho muito o que escrever, acabo ficando até desanimado com tanta coisa! Quero falar o que está acontecendo agora, mas primeiro tenho que falar o que aconteceu antes, para que as coisas não fiquem confusas.
Já estou com um post quase pronto, tentatei terminá-lo esta semana.
Obrigado a todos os comentários, são eles que me ajudam a continuar.
Sinceramente,
Renato.
Tenho muito o que escrever, acabo ficando até desanimado com tanta coisa! Quero falar o que está acontecendo agora, mas primeiro tenho que falar o que aconteceu antes, para que as coisas não fiquem confusas.
Já estou com um post quase pronto, tentatei terminá-lo esta semana.
Obrigado a todos os comentários, são eles que me ajudam a continuar.
Sinceramente,
Renato.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Amor em vista...?
Desde quando comecei a escrever este blog, tenho pensado muito no assunto homossexualidade. Estou cansado de ficar me reprimindo. Estou com 19 anos, se eu não tomar uma atitude agora, quando vou tomar? Quando tiver 30? E ficar até lá sem fazer nada do que gosto? Ficaria louco.
Fiz este blog para me abrir, para encontrar pessoas que já passaram e passam por isso. Preciso conversar com alguém, preciso de coselhos e dicas. Por isso peço que comentem, para que eu não fique falando ao vento, aumentando minha solidão.
Quanto à continuação dos relatos anteriores...
Quem é este garoto que me conquistou sem ao menos ter feito nada? Não sei seu nome, ele nunca falou comigo, nossa única interação foi uma troca de olhares...
Será que ele sabe que eu existo? Será que ele tem interesse em mim? Será que, ao menos, ele é homossexual?
Eu não sabia que colocar aqui meus sentimentos os tornaria mais intensos. Parece que, ao escrever, reforço em minha cabeça o que sinto. Após escrever a primeira postagem sobre o "Fernando", comecei a pensar nele o tempo todo, a ficar olhando em volta quando estou na faculdade, procurando por ele.
Após aquela festa, vi ele andando pela faculdade duas vezes no horário do almoço. Sempre paro e fico contemplando-o, sua postura segura e decidida, seu lindo cabelo, sua simétrica face, seu corpo magro, porém perfeito.
Hoje, o vi novamente. Estava acontecendo uma apresentação de uma banda na faculdade e Fernando estava sentado em um banco perto de onde a banda se encontrava. Ele estava com uma amiga e um casal (homem e mulher) de namorados.
Eu estava sentado a uns 10 metros deles. Só no final da apresentação vi que Fernando estava lá, pois o casal de namorados estava bloqueando minha visão dele. Não notei se ele me viu ou não, porém, uma das garotas que estava com ele, estava em pé e olhou em minha direção e falou com ele...
Quando o show acabou, ele se levantou, pude apreciar mais um pouco da sua beleza, que, para mim, é estonteante. Estava com uma calça jeans e um moleton, muito bonitos. Fernando anda sempre bem arrumado.
Fico pensando o que fazer para que ele me note. Sei que ficar encarando só vai assustá-lo. Tenho vontade de pará-lo enquanto anda e falar tudo que sinto... Mas sei que isso não vai acontecer.
Tenho que fazer de outro jeito. Quero ter uma oportunidade de falar com ele. Vocês acham melhor falar com ele pela primeira vez em uma festa ou quando nos encontrarmos pela faculdade?
Sei que ficar apenas olhando não vai adiantar nada, vou apenas sofrer e espantá-lo.
Não sei o que dizer para ele!!
Por favor, comentem!
Obs: em breve postarei um relato de uma experiência bem quente que tive aos 14 anos.
Fiz este blog para me abrir, para encontrar pessoas que já passaram e passam por isso. Preciso conversar com alguém, preciso de coselhos e dicas. Por isso peço que comentem, para que eu não fique falando ao vento, aumentando minha solidão.
Quanto à continuação dos relatos anteriores...
Quem é este garoto que me conquistou sem ao menos ter feito nada? Não sei seu nome, ele nunca falou comigo, nossa única interação foi uma troca de olhares...
Será que ele sabe que eu existo? Será que ele tem interesse em mim? Será que, ao menos, ele é homossexual?
Eu não sabia que colocar aqui meus sentimentos os tornaria mais intensos. Parece que, ao escrever, reforço em minha cabeça o que sinto. Após escrever a primeira postagem sobre o "Fernando", comecei a pensar nele o tempo todo, a ficar olhando em volta quando estou na faculdade, procurando por ele.
Após aquela festa, vi ele andando pela faculdade duas vezes no horário do almoço. Sempre paro e fico contemplando-o, sua postura segura e decidida, seu lindo cabelo, sua simétrica face, seu corpo magro, porém perfeito.
Hoje, o vi novamente. Estava acontecendo uma apresentação de uma banda na faculdade e Fernando estava sentado em um banco perto de onde a banda se encontrava. Ele estava com uma amiga e um casal (homem e mulher) de namorados.
Eu estava sentado a uns 10 metros deles. Só no final da apresentação vi que Fernando estava lá, pois o casal de namorados estava bloqueando minha visão dele. Não notei se ele me viu ou não, porém, uma das garotas que estava com ele, estava em pé e olhou em minha direção e falou com ele...
Quando o show acabou, ele se levantou, pude apreciar mais um pouco da sua beleza, que, para mim, é estonteante. Estava com uma calça jeans e um moleton, muito bonitos. Fernando anda sempre bem arrumado.
Fico pensando o que fazer para que ele me note. Sei que ficar encarando só vai assustá-lo. Tenho vontade de pará-lo enquanto anda e falar tudo que sinto... Mas sei que isso não vai acontecer.
Tenho que fazer de outro jeito. Quero ter uma oportunidade de falar com ele. Vocês acham melhor falar com ele pela primeira vez em uma festa ou quando nos encontrarmos pela faculdade?
Sei que ficar apenas olhando não vai adiantar nada, vou apenas sofrer e espantá-lo.
Não sei o que dizer para ele!!
Por favor, comentem!
Obs: em breve postarei um relato de uma experiência bem quente que tive aos 14 anos.
O retorno do princípe...
Estou de volta, caros leitores.
Como puderam ver em minha última postagem, fiquei aficionado por aquele belíssimo garoto, que anteriormente chamei de Fernando. Foi como amor à primeira vista.
Estou tentando escrever este artigo o mais rápido possível, para que vocês tenham tempo de me ajudarem e para que eu tenha tempo de agir conforme suas recomendações. Ao mesmo tempo, tento escrever de uma forma envonvelte, para que vocês possam entrar em sintonia com meus sentimentos e se identificarem com o que acontece.
Eu já tinha quase esquecido aquela perfeição da natureza (sim, depois de escrever o último post, fiquei ainda mais louco por ele), quando...
Combinei com meus amigos de irmos numa festa após as aulas. Esta festa foi na minha faculdade, lá mesmo, aberta ao público. Como todos sabem, festas universitárias são regadas à bebida alcoólica. No caso desta, a atração era a cerveja por R$ 1,50 a lata.
A música estava boa, minha companhia era boa, era sexta feira e eu estava querendo me soltar. Entramos na pista de dança e já aproveitei para comprar a primeira cerveja da noite. Após terminar a primeira e a segunda, fui comprar a terceira. Saí da pista de dança e fui em direção ao bar, com meus olhos focados no aglomerado de gente querendo comprar, tentando encontrar um lugar para me enfiar e conseguir rapidamente uma cerveja.
Havia uma grande movimentação de pessoas lá, pois em um lado ficava a pista de dança, no meio ficava o bar e no outro lado ficavam os banheiros. Pessoas cruzavam a minha frente toda hora, mas eu não desviava minha atenção do bar. Até que eu senti um arrepio. Parei de andar no mesmo momento e foquei meus olhos aos que transitavam perto de mim.
Era ele.
Fernando havia passado a uns 3 metros de mim em direção aos banheiros, junto com dois amigos. Fiquei novamente hipnotizado como se alguém exalando melhor perfume do mundo tivesse passado por mim (ele não estava cheirando). Meu corpo ficou estático, enquanto meus olhos acompanhavam todos os passos de cima à baixo daquele corpo perfeito...
Naquele momento, meu mundo parou. Os sentimentos da noite do show voltaram, meus pensamentos voltaram, minha imaginação voltou, minha esperança voltou.
Ele estava lá, aonde eu vou todo dia para estudar, ou seja, poderia ser que ele estudasse lá também.
Mesmo depois dele ter saído de vista, continuei parado pensando nas possibilidades de encontrá-lo novamente, de o que faria se ele passasse por mim de novo ou se encontrasse com ele em outro dia.
Voltei a mim. Resolvi que ia beber para, quem sabe, conseguir chegar nele...
Alguns minutos depois, eu já tinha tomado mais duas cervejas. Eu já sentia os efeitos do álcool em meu corpo e já estava animado, dançando com meus amigos. Eu olhava em volta, procurando Fernando, mas não o encontrava... Até que, o encontrei no outro lado da pista de dança, com os amigos dele. Novamente, mais um arrepio. Eu tinha que fazer alguma coisa. Fiquei olhando-o, e ele me olhou. Como vocês já sabem, desviei o olhar nesta vez também.
Nem bêbado eu teria coragem de chegar perto dele com os amigos dele em volta... Fico me perguntando se algum deles era namorado dele, ou se talvez seus amigos não saberiam que ele é homossexual, ou ainda se ele é ou não homossexual.
Então fiquei lá, dançando com meus amigos e olhando para o garoto que quero fazer com que seja o homem da minha vida.
Mais tarde, ele e seus amigos foram embora e passaram por perto de mim. Fernando não me olhou enquanto passava...
Não sou bom com essas interações amorosas, nunca tive experiência com isso, por isso não sei o que fazer nessas situações ou não entendo os sinais que as pessoas dão.
Depois disto, não o vi mais naquela festa. Fiquei triste por não saber se o veria de novo e por não ter feito nada mais uma vez.
Para não tornar esta postagem cansativa, continuarei a contar a situação na próxima.
Agradeço a todos que comentarem, isto me ajuda e motiva a continuar postando. Peço que, quem puder, me dê dicas para quando eu estiver nestas situações...
Obrigado pessoal,
se alguém quiser entrar em contato pode mandar um email para segredosDErenato@gmail.com (o blog é segredosDOrenato).
Como puderam ver em minha última postagem, fiquei aficionado por aquele belíssimo garoto, que anteriormente chamei de Fernando. Foi como amor à primeira vista.
Estou tentando escrever este artigo o mais rápido possível, para que vocês tenham tempo de me ajudarem e para que eu tenha tempo de agir conforme suas recomendações. Ao mesmo tempo, tento escrever de uma forma envonvelte, para que vocês possam entrar em sintonia com meus sentimentos e se identificarem com o que acontece.
Eu já tinha quase esquecido aquela perfeição da natureza (sim, depois de escrever o último post, fiquei ainda mais louco por ele), quando...
Combinei com meus amigos de irmos numa festa após as aulas. Esta festa foi na minha faculdade, lá mesmo, aberta ao público. Como todos sabem, festas universitárias são regadas à bebida alcoólica. No caso desta, a atração era a cerveja por R$ 1,50 a lata.
A música estava boa, minha companhia era boa, era sexta feira e eu estava querendo me soltar. Entramos na pista de dança e já aproveitei para comprar a primeira cerveja da noite. Após terminar a primeira e a segunda, fui comprar a terceira. Saí da pista de dança e fui em direção ao bar, com meus olhos focados no aglomerado de gente querendo comprar, tentando encontrar um lugar para me enfiar e conseguir rapidamente uma cerveja.
Havia uma grande movimentação de pessoas lá, pois em um lado ficava a pista de dança, no meio ficava o bar e no outro lado ficavam os banheiros. Pessoas cruzavam a minha frente toda hora, mas eu não desviava minha atenção do bar. Até que eu senti um arrepio. Parei de andar no mesmo momento e foquei meus olhos aos que transitavam perto de mim.
Era ele.
Fernando havia passado a uns 3 metros de mim em direção aos banheiros, junto com dois amigos. Fiquei novamente hipnotizado como se alguém exalando melhor perfume do mundo tivesse passado por mim (ele não estava cheirando). Meu corpo ficou estático, enquanto meus olhos acompanhavam todos os passos de cima à baixo daquele corpo perfeito...
Naquele momento, meu mundo parou. Os sentimentos da noite do show voltaram, meus pensamentos voltaram, minha imaginação voltou, minha esperança voltou.
Ele estava lá, aonde eu vou todo dia para estudar, ou seja, poderia ser que ele estudasse lá também.
Mesmo depois dele ter saído de vista, continuei parado pensando nas possibilidades de encontrá-lo novamente, de o que faria se ele passasse por mim de novo ou se encontrasse com ele em outro dia.
Voltei a mim. Resolvi que ia beber para, quem sabe, conseguir chegar nele...
Alguns minutos depois, eu já tinha tomado mais duas cervejas. Eu já sentia os efeitos do álcool em meu corpo e já estava animado, dançando com meus amigos. Eu olhava em volta, procurando Fernando, mas não o encontrava... Até que, o encontrei no outro lado da pista de dança, com os amigos dele. Novamente, mais um arrepio. Eu tinha que fazer alguma coisa. Fiquei olhando-o, e ele me olhou. Como vocês já sabem, desviei o olhar nesta vez também.
Nem bêbado eu teria coragem de chegar perto dele com os amigos dele em volta... Fico me perguntando se algum deles era namorado dele, ou se talvez seus amigos não saberiam que ele é homossexual, ou ainda se ele é ou não homossexual.
Então fiquei lá, dançando com meus amigos e olhando para o garoto que quero fazer com que seja o homem da minha vida.
Mais tarde, ele e seus amigos foram embora e passaram por perto de mim. Fernando não me olhou enquanto passava...
Não sou bom com essas interações amorosas, nunca tive experiência com isso, por isso não sei o que fazer nessas situações ou não entendo os sinais que as pessoas dão.
Depois disto, não o vi mais naquela festa. Fiquei triste por não saber se o veria de novo e por não ter feito nada mais uma vez.
Para não tornar esta postagem cansativa, continuarei a contar a situação na próxima.
Agradeço a todos que comentarem, isto me ajuda e motiva a continuar postando. Peço que, quem puder, me dê dicas para quando eu estiver nestas situações...
Obrigado pessoal,
se alguém quiser entrar em contato pode mandar um email para segredosDErenato@gmail.com (o blog é segredosDOrenato).
segunda-feira, 28 de março de 2011
A necessidade de uma atitude e um lindo garoto
Estou passando por um momento crítico na minha vida. Sinto que cheguei naquele ponto em que não dá mais para me privar de ser feliz, quero fazer o que eu sempre quis fazer. Desde quando comecei a escrever este blog, só penso em escrever mais, em me aceitar como sou, em me libertar.
Preciso de alguém para amar, para trocar carícias e compartilhar experiências que ficarão para sempre em nossa memória...
Eu disse que postaria em ordem cronológica, mas agora estou precisando da ajuda de vocês, leitores. Preciso que participem, comentem (o blog aceita comentários anônimos) e me deêm conselhos, pois, como explicarei a seguir, preciso agir para que, talvez, consiga ficar pelo menos uma vez com alguém que eu desejo muito.
Tudo começou quando fui em um show em minha cidade, Eu estava lá com um amigo. A música estava boa e ele sugeriu para irmos mais perto do palco para ver melhor os artistas. Concordei e lá fomos.
Chegando no lugar ideal, logo notei um garoto à minha frente, branquinho, de minha idade, cabelos curtos cacheados e morenos, olhos castanhos e magrinho. Sua feição delicada e ao, mesmo tempo, provocante, me conquistou na hora. Ele me parecia familiar.
Fiquei de olho nele e logo notei que haviam 3 pessoas com ele; dois homens e uma mulher. Um destes homens estava por trás dele e com as mãos na sua cintura. Observei atentamente os movimentos dos dois; dançavam no ritmo da música calma, se encostavam e mantiam seus corpos em contato...
Para facilitar a leitura e escrita, apesar de não saber o nome dos dois, chamarei o menino lindo de Fernando e seu acompanhante de Antônio.
Outra hora, Antônio passou suas mãos por baixo dos braços de Fernando e as colocou na barriga dele... Simplesmente amei a cena, me imaginava no lugar de qualquer um dos dois e, se isto acontecesse, eu já estaria nas alturas com aqueles toques.
Concluí que eram namorados... Antônio parecia ser 4 ou 5 anos mais velho. Não vi muito amor por parte dele naqueles atos. Dava a impressão de que ele estava mais concentrado no show do que em seu par... Parecia que colocava suas mãos nos quadris de Fernando por obrigação.
E eu apenas observava a cena, desejando imensamente Fernando para mim. Queria abraçá-lo daquele jeito, fazendo aqueles movimentos, ao som daquela música. Queria sentir seu corpo totalmente contra o meu. Queria abraçá-lo por trás, daquela maneira, me encostar nele, sentir sua bundinha macia acariciando meu membro através dos tecidos de nossas calças. Queria sentir o calor de seu corpo passando para o meu, enquando sua mão acariciava a minha e eu lhe beijava, em seguida sussurrando em seu ouvido que lhe amava.
Com tantos pensamentos em minha cabeça e minha imaginação à mil, comecei a "viajar", encarando os dois (que estavam em diagonal, uns 3 metros à frente, de costas para mim).
Eu queria ver Fernando de frente, ver seu rosto e o de seu namorado, então falei ao meu amigo para irmos mais à frente, afim de vermos melhor o palco.
E fomos. Conforme íamos andado, fui propositalmente em direção ao grupo de Fernando, para passar pelo lado deles e conseguir um lugar mais à frente. No momento em que nos aproximamos do grupo de Fernando, eu e meu amigo ficamos encurralados, pois havia muita gente naquela região. Fomos andando pedindo licença para poder passar.
Quando fui passar ao lado de Fernando, ele me virou de costas, encostou e empurrou seu corpo (principalmente seu delicioso bumbum) discretamente em minha direção. Na hora fiquei sem reação, adorei o que ele havia feito. Passei por ele encoxando-o, roçando minha rola contra a bunda dele, com a mão levemente em sua cintura. Não abusei, pois não entendi se ele havia feito aquilo de propósito ou sem querer. Acredito que foi se propósito, pois ele se apertou com força contra mim, mas não fez isso com meu amigo.
Percebi que ele havia me notado também, pois ele também me olhava frequentemente.
A partir daí fiquei bastante tempo de costas para o palco, e de frente para ele. Mas, como eu disse em outra postagem, quando alguém retribui um olhar para mim, fico sem saber o que fazer e mudo meus olhos de direção. O máximo que fiz foi sorrir e morder os lábios olhando em outra direção.
Minha timidez e falta de atitude me irritam. Fui comprar uma cerveja para ver se pelo menos conseguia olhá-lo no olho.
Não aconteceu muita coisa. O show já estava acabando, eu e meu amigo voltamos para trás. As pessoas começaram a ir embora e Fernando passou por mim. Neste momento, falei bem discretamente: "gostoso". Não tenho ideia se ele ouviu ou não.
Naquela noite eu só pensava nele, em seus olhos brilhantes, sua carinha de inocente e safadinho. Se ele era realmente homossexual, se eu tinha chances... Pensei nele por muitos dias... Até que quase o esqueci, pois me conformei de que não o veria novamente.
Porém, quando achei que ele parecia familiar, não era à toa. Esta postagem continua...
Se você gostou, por favor, não esqueça de comentar e dar o seu voto logo abaixo! O blog permite comentários anônimos, você não sera identificado.
Preciso de alguém para amar, para trocar carícias e compartilhar experiências que ficarão para sempre em nossa memória...
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Tudo começou quando fui em um show em minha cidade, Eu estava lá com um amigo. A música estava boa e ele sugeriu para irmos mais perto do palco para ver melhor os artistas. Concordei e lá fomos.
Chegando no lugar ideal, logo notei um garoto à minha frente, branquinho, de minha idade, cabelos curtos cacheados e morenos, olhos castanhos e magrinho. Sua feição delicada e ao, mesmo tempo, provocante, me conquistou na hora. Ele me parecia familiar.
Fiquei de olho nele e logo notei que haviam 3 pessoas com ele; dois homens e uma mulher. Um destes homens estava por trás dele e com as mãos na sua cintura. Observei atentamente os movimentos dos dois; dançavam no ritmo da música calma, se encostavam e mantiam seus corpos em contato...
Para facilitar a leitura e escrita, apesar de não saber o nome dos dois, chamarei o menino lindo de Fernando e seu acompanhante de Antônio.
Outra hora, Antônio passou suas mãos por baixo dos braços de Fernando e as colocou na barriga dele... Simplesmente amei a cena, me imaginava no lugar de qualquer um dos dois e, se isto acontecesse, eu já estaria nas alturas com aqueles toques.
Concluí que eram namorados... Antônio parecia ser 4 ou 5 anos mais velho. Não vi muito amor por parte dele naqueles atos. Dava a impressão de que ele estava mais concentrado no show do que em seu par... Parecia que colocava suas mãos nos quadris de Fernando por obrigação.
E eu apenas observava a cena, desejando imensamente Fernando para mim. Queria abraçá-lo daquele jeito, fazendo aqueles movimentos, ao som daquela música. Queria sentir seu corpo totalmente contra o meu. Queria abraçá-lo por trás, daquela maneira, me encostar nele, sentir sua bundinha macia acariciando meu membro através dos tecidos de nossas calças. Queria sentir o calor de seu corpo passando para o meu, enquando sua mão acariciava a minha e eu lhe beijava, em seguida sussurrando em seu ouvido que lhe amava.
Com tantos pensamentos em minha cabeça e minha imaginação à mil, comecei a "viajar", encarando os dois (que estavam em diagonal, uns 3 metros à frente, de costas para mim).
Eu queria ver Fernando de frente, ver seu rosto e o de seu namorado, então falei ao meu amigo para irmos mais à frente, afim de vermos melhor o palco.
E fomos. Conforme íamos andado, fui propositalmente em direção ao grupo de Fernando, para passar pelo lado deles e conseguir um lugar mais à frente. No momento em que nos aproximamos do grupo de Fernando, eu e meu amigo ficamos encurralados, pois havia muita gente naquela região. Fomos andando pedindo licença para poder passar.
Quando fui passar ao lado de Fernando, ele me virou de costas, encostou e empurrou seu corpo (principalmente seu delicioso bumbum) discretamente em minha direção. Na hora fiquei sem reação, adorei o que ele havia feito. Passei por ele encoxando-o, roçando minha rola contra a bunda dele, com a mão levemente em sua cintura. Não abusei, pois não entendi se ele havia feito aquilo de propósito ou sem querer. Acredito que foi se propósito, pois ele se apertou com força contra mim, mas não fez isso com meu amigo.
Percebi que ele havia me notado também, pois ele também me olhava frequentemente.
A partir daí fiquei bastante tempo de costas para o palco, e de frente para ele. Mas, como eu disse em outra postagem, quando alguém retribui um olhar para mim, fico sem saber o que fazer e mudo meus olhos de direção. O máximo que fiz foi sorrir e morder os lábios olhando em outra direção.
Minha timidez e falta de atitude me irritam. Fui comprar uma cerveja para ver se pelo menos conseguia olhá-lo no olho.
Não aconteceu muita coisa. O show já estava acabando, eu e meu amigo voltamos para trás. As pessoas começaram a ir embora e Fernando passou por mim. Neste momento, falei bem discretamente: "gostoso". Não tenho ideia se ele ouviu ou não.
Naquela noite eu só pensava nele, em seus olhos brilhantes, sua carinha de inocente e safadinho. Se ele era realmente homossexual, se eu tinha chances... Pensei nele por muitos dias... Até que quase o esqueci, pois me conformei de que não o veria novamente.
Porém, quando achei que ele parecia familiar, não era à toa. Esta postagem continua...
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Eu não quero voltar sozinho...
Quem ainda não viu, tem que ver. "Eu não quero voltar sozinho" é um curta-metragem, daqueles que mexe com você. É realmente muito bonito, inspirador e nos faz pensar.
Assista:
Assista:
Sonho perfeito...
Saindo um pouco da linha de postagens cronológicas...
Acordei há 20 minutos de um dos melhores sonhos que já tive...
Eu realmente não consigo ter sonhos eróticos. Sempre que a hora H chega, eu acordo. Não entendo por que, mas é sempre assim!
Ou também acontece de eu encontrar, no sonho, alguém perfeito, que quer ficar comigo, mas, inexplicavelmente, meu pai ou alguém conhecido aparece! Então, como eu não sei que estou em um sonho, fico assustado e toda a magia vai embora... O garoto lindo, perfeito está lá, disposto a fazer tudo comigo, mas meu pai está olhando e ele não pode saber! Com tudo desfeito, eu acabo acordando.
O sonho de hoje teve um diferencial. Ninguém conhecido apareceu e algumas coisas chegaram a rolar...
Primeiramente, eu estava em um tipo de churrasco com vários rapazes. Então eu vi este garoto. Ele era o mesmo que eu havia visto no carnaval na vida real, da minha idade, fantasiado de mulher, com uma calça legging de couro, que revelava todas as curvas e volumes dele. Na primeira vez que vi ele no carnaval, fiquei hipnotizado... Bebi várias cervejas, aí tive coragem de chegar perto dele e dar umas alisadas nele de "brincadeira" (como sempre acontece quando os homens estão vestidos de mulheres). Passei a mão na sua bundinha linda, perfeita, super redondinha e carnuda. Também apertei ela algumas vezes. E até vi, pelo contorno da calça, seu lindo membro, flácido, ajeitado para a direita... Não resisti e dei uma conferida com a ponta dos dedos na cobrinha dele.
Ele não reclamou como um machão faria, mas de vez em quando fazia um cara feia. Ele estava bêbado também.
Sei que enchi bastante o saco dele, eu estava bem chato! Mas, ele era tão lindo que não aguentei...
Voltando ao sonho, este garoto estava lá. Trocamos olhares e resolvi agir. Não lembro o que fiz, mas acho que passei a mão na bunda dele e ele me olhou com um sorrisinho na cara. Logo pensei: "Opa! Vamos que vamos".
Então fomos para um local reservado, nos beijamos e eu passei a mão na mala dele, por cima da calça. Seu pênis estava duro... e eu adorei dar aquela carícia pelos tecidos. Sentir que ele estava tendo prazer, me dava mais prazer.
Enquanto nos beijávamos, minhas mãos passeavam pelo seu corpo perfeito. Eu sentia aquela sensação mágica... Eu o abraçava fortemente, querendo tê-lo só para mim, querendo seu corpo totalmente em contato com o meu corpo.
Mas, como tudo que é bom dura pouco, este lindo rapaz simplesmente desaparece e se transforma em uma revista... É, bizarro.
Fiquei triste e acordei (um pouco molhadinho com o fluido pré-ejaculatório) ... Mais um sonho que não deu quase nada. Pelo menos nesse consegui beijar e acariciar... Talvez algum dia eu consiga chegar ao orgasmo em um sonho (isso é possível?).
Gostei tanto do sonho e da experiência de ter alguém perfeito só para mim, que ainda estou sentindo um pouco daquela mágica...
Espero que tenham gostado do meu sonho, se você tiver um que queira compartilhar, não hesite em fazer um comentário! O lerei com muito carinho.
Acordei há 20 minutos de um dos melhores sonhos que já tive...
Eu realmente não consigo ter sonhos eróticos. Sempre que a hora H chega, eu acordo. Não entendo por que, mas é sempre assim!
Ou também acontece de eu encontrar, no sonho, alguém perfeito, que quer ficar comigo, mas, inexplicavelmente, meu pai ou alguém conhecido aparece! Então, como eu não sei que estou em um sonho, fico assustado e toda a magia vai embora... O garoto lindo, perfeito está lá, disposto a fazer tudo comigo, mas meu pai está olhando e ele não pode saber! Com tudo desfeito, eu acabo acordando.
O sonho de hoje teve um diferencial. Ninguém conhecido apareceu e algumas coisas chegaram a rolar...
Primeiramente, eu estava em um tipo de churrasco com vários rapazes. Então eu vi este garoto. Ele era o mesmo que eu havia visto no carnaval na vida real, da minha idade, fantasiado de mulher, com uma calça legging de couro, que revelava todas as curvas e volumes dele. Na primeira vez que vi ele no carnaval, fiquei hipnotizado... Bebi várias cervejas, aí tive coragem de chegar perto dele e dar umas alisadas nele de "brincadeira" (como sempre acontece quando os homens estão vestidos de mulheres). Passei a mão na sua bundinha linda, perfeita, super redondinha e carnuda. Também apertei ela algumas vezes. E até vi, pelo contorno da calça, seu lindo membro, flácido, ajeitado para a direita... Não resisti e dei uma conferida com a ponta dos dedos na cobrinha dele.
Ele não reclamou como um machão faria, mas de vez em quando fazia um cara feia. Ele estava bêbado também.
Sei que enchi bastante o saco dele, eu estava bem chato! Mas, ele era tão lindo que não aguentei...
Voltando ao sonho, este garoto estava lá. Trocamos olhares e resolvi agir. Não lembro o que fiz, mas acho que passei a mão na bunda dele e ele me olhou com um sorrisinho na cara. Logo pensei: "Opa! Vamos que vamos".
Então fomos para um local reservado, nos beijamos e eu passei a mão na mala dele, por cima da calça. Seu pênis estava duro... e eu adorei dar aquela carícia pelos tecidos. Sentir que ele estava tendo prazer, me dava mais prazer.
Enquanto nos beijávamos, minhas mãos passeavam pelo seu corpo perfeito. Eu sentia aquela sensação mágica... Eu o abraçava fortemente, querendo tê-lo só para mim, querendo seu corpo totalmente em contato com o meu corpo.
Mas, como tudo que é bom dura pouco, este lindo rapaz simplesmente desaparece e se transforma em uma revista... É, bizarro.
Fiquei triste e acordei (um pouco molhadinho com o fluido pré-ejaculatório) ... Mais um sonho que não deu quase nada. Pelo menos nesse consegui beijar e acariciar... Talvez algum dia eu consiga chegar ao orgasmo em um sonho (isso é possível?).
Gostei tanto do sonho e da experiência de ter alguém perfeito só para mim, que ainda estou sentindo um pouco daquela mágica...
Espero que tenham gostado do meu sonho, se você tiver um que queira compartilhar, não hesite em fazer um comentário! O lerei com muito carinho.
quinta-feira, 24 de março de 2011
A origem de tudo ( ? )
Estou apenas seguindo a moda dos adolescentes de querer beijar pessoas do mesmo sexo?
Não.
Então, como foi que tudo começou? Quando esta atração por homens despertou?
Sei que muita gente se pergunta isso sobre os homossexuais. Acham que, de um dia para o outro, resolvem gostar de pessoas do mesmo sexo e serem rebeldes. Isto não é verdade.
Se eu pudesse escolher, sem dúvida escolheria sentir atração por mulheres, pois assim, seria normal, e, com certeza, não seria mais virgem e já teria tido algumas namoradas.
Porém, isto não é uma opção. Tenho 19 anos, sou virgem e nunca namorei. Isto se deve à minha timidez. Tenho medo de que os outros fiquem sabendo, de ser comentado e rejeitado por amigos e pela família (que, por sinal, é bem homofóbica). Não tenho coragem de chegar em homens e nem mulheres. Somente quando estou bêbado, chego em mulheres... Já, para chegar em homens, mesmo bêbado, é bem difícil, pois sempre há algum conhecido por perto.
Mas, voltando ao assunto sobre a origem do sentimento... Digo que, desde quando me lembro, sinto atração por garotos. É verdade. Lembro de quando tinha 7 anos, eu reparava a beleza de meus amigos, seus corpos... Eu achava que era porque eu queria ser que nem eles, mas, na verdade, eu sentia iso porque queria tê-los.
Também lembro de um dia, quando tinha 8 anos, que eu estava voltando para a sala de aula junto com o resto da classe após o intervalo... Havia este garoto, que era o mais bonito da sala, cheguei perto dele, comecei a andar junto dele, coloquei a mão por cima de seu ombro e, conforme íamos andando, eu ia deslizando minha mão por dentro da camiseta dele, até chegar no seu peito...
E lá ela ficou até subirmos a escada toda... Eu o acariciava, fingindo que os movimentos eram decorrentes das subidas dos degraus. Não sei se ele notou, mas lembro que eu amei aquele momento, tanto que lembro até hoje.
Enfim, alguns leitores podem ter achado isto nojento, porém eu não acho... Eu tinha apenas 8 anos, estava me descobrindo...
E o tempo foi passando, eu sempre notando os garotos em minha volta, mas nunca tomei alguma ação por medo de suas atitudes. Dizem por aí que os heteros de vez em quando dão uma escapada com outros garotos... Como eu queria que um rapaz viesse dar uma escapada comigo...
Esta minha falta de ação se desenvolveu e agora se resume a ficar encarando os garotos, sem ter coragem de chegar neles e nem trocar uma palavra. Com certeza eles estranham... Ainda por cima porque eu desvio o olhar quando me olham... Não consigo estabelecer contato visual, fico encarando comendo as pessoas com os olhos, imaginando o que eu faria com elas, mas, quando elas me olham, desvio na hora o olhar. Me dá um arrepio no mesmo momento, fico sem saber o que fazer. De vez em quando fico mordendo os lábios, passando a língua neles, mas não faço contato visual.
É engraçado como começo em um assunto e termino no outro... Ainda tenho muitas coisas para contar, mas eu gostaria de ser incentivado, se saber que alguém lê estas palavras e me compreende... Comentem!
Na próxima postagem contarei mais sobre experiências de minha infância e adolescência... Continuarei postando até chegar nos dias de hoje.
Não.
Então, como foi que tudo começou? Quando esta atração por homens despertou?
Sei que muita gente se pergunta isso sobre os homossexuais. Acham que, de um dia para o outro, resolvem gostar de pessoas do mesmo sexo e serem rebeldes. Isto não é verdade.
Se eu pudesse escolher, sem dúvida escolheria sentir atração por mulheres, pois assim, seria normal, e, com certeza, não seria mais virgem e já teria tido algumas namoradas.
Porém, isto não é uma opção. Tenho 19 anos, sou virgem e nunca namorei. Isto se deve à minha timidez. Tenho medo de que os outros fiquem sabendo, de ser comentado e rejeitado por amigos e pela família (que, por sinal, é bem homofóbica). Não tenho coragem de chegar em homens e nem mulheres. Somente quando estou bêbado, chego em mulheres... Já, para chegar em homens, mesmo bêbado, é bem difícil, pois sempre há algum conhecido por perto.
Mas, voltando ao assunto sobre a origem do sentimento... Digo que, desde quando me lembro, sinto atração por garotos. É verdade. Lembro de quando tinha 7 anos, eu reparava a beleza de meus amigos, seus corpos... Eu achava que era porque eu queria ser que nem eles, mas, na verdade, eu sentia iso porque queria tê-los.
Também lembro de um dia, quando tinha 8 anos, que eu estava voltando para a sala de aula junto com o resto da classe após o intervalo... Havia este garoto, que era o mais bonito da sala, cheguei perto dele, comecei a andar junto dele, coloquei a mão por cima de seu ombro e, conforme íamos andando, eu ia deslizando minha mão por dentro da camiseta dele, até chegar no seu peito...
E lá ela ficou até subirmos a escada toda... Eu o acariciava, fingindo que os movimentos eram decorrentes das subidas dos degraus. Não sei se ele notou, mas lembro que eu amei aquele momento, tanto que lembro até hoje.
Enfim, alguns leitores podem ter achado isto nojento, porém eu não acho... Eu tinha apenas 8 anos, estava me descobrindo...
E o tempo foi passando, eu sempre notando os garotos em minha volta, mas nunca tomei alguma ação por medo de suas atitudes. Dizem por aí que os heteros de vez em quando dão uma escapada com outros garotos... Como eu queria que um rapaz viesse dar uma escapada comigo...
Esta minha falta de ação se desenvolveu e agora se resume a ficar encarando os garotos, sem ter coragem de chegar neles e nem trocar uma palavra. Com certeza eles estranham... Ainda por cima porque eu desvio o olhar quando me olham... Não consigo estabelecer contato visual, fico encarando comendo as pessoas com os olhos, imaginando o que eu faria com elas, mas, quando elas me olham, desvio na hora o olhar. Me dá um arrepio no mesmo momento, fico sem saber o que fazer. De vez em quando fico mordendo os lábios, passando a língua neles, mas não faço contato visual.
É engraçado como começo em um assunto e termino no outro... Ainda tenho muitas coisas para contar, mas eu gostaria de ser incentivado, se saber que alguém lê estas palavras e me compreende... Comentem!
Na próxima postagem contarei mais sobre experiências de minha infância e adolescência... Continuarei postando até chegar nos dias de hoje.
Para início de conversa...
Olá pessoal, nesta primeira postagem de meu blog, irei me apresentar e descrever minha situação atual.
Sou o Renato (nome fictício), um rapaz de 19 anos, virgem, bonitinho e, digamos, confuso com a minha sexualidade. Neste momento, me sinto muito sozinho. Não quero desprezar minha família, amo muito todos eles, estão sempre presente e me dão tudo que eu preciso. Mas estou precisando de um tipo de amor que eles não podem me dar, um tipo de amor que eu nunca tive.
Praticamente todos que eu conheço já estiveram em um relacionamento, e eu aqui, atolado.
Já beijei várias mulheres e, se eu quisesse, poderia ter feito sexo com algumas delas, mas a minha falta de interesse faz com que eu não vá atrás delas para marcar outros encontros. Estas que eu beijei foram todas ficadas ocasionais, de uma noite. Apenas uma garota eu fiquei mais de uma vez.
Não lembro de ter sentido algum prazer sexual nestes beijos, ou ter amado a pessoa... No máximo uma excitação pois eu havia conseguido "conquistar" alguém. 90% dessas ficadas ocorreram em baladas, enquanto eu estava bêbado e desinibido.
Eu sinto, sim, uma imensa atração por homens, e uma ínfima atração por mulheres. Até pouco tempo, eu reprimia a ideia de que eu seria homossexual, mas vejo que isto não adiantou. Conclui que apenas ficar com mulheres não me fará feliz ou hetero e que, se eu continuar assim, acabarei velho, sozinho e infeliz.
Esta maior aceitação está bastante relacionada aos meus amigos e aos meios que estou frequentando nos últimos 2 anos.
Nestes dois anos, fiquei amigo de dois garotos homossexuais (sem saber que eram), pois eles eram da minha sala na escola e meus amigos também ficaram amigos deles. Nunca fiz nada de sexual com estes amigos, eles nem sabem que eu sou homossexual. Talvez agora tenham uma pista, pois acontecimentos recentes chegaram ao conhecimento deles (falarei sobre isso mais adiante).
Agora também entrei em uma faculdade que oferece uma grande variedade de cursos e, consequentemente, é frequentada por muitas pessoas diferentes. É uma faculdade cheia de vida e eventos.
Também comecei a frequentar uma balada mais alternativa, que tem homossexuais, mas a maioria é composta por heterossexuais, porém não há preconceito lá.
Em outros posts falarei mais sobre isso, mas, por enquanto, vou me manter na minha apresentação.
Resolvi criar este blog inspirado em outro blog de confissões de um garoto, o Descobertas de um Garoto Gay, achei muito interessante a ideia de compartilhar meus sentimentos, há tantos anos escondidos, com pessoas que passam pela mesma situação do que eu. O autor do outro blog diz que recebe muitos contatos com mensagens de apoio.
Enfim, espero conseguir tempo para escrever sempre novos posts... Ainda tenho muito para falar.
No próximo post falarei sobre como tudo começou...
Então, por enquanto é isso pessoal. Fiquem atentos para os próximos posts. E, por favor, não esqueçam de comentar, assim fico mais motivado a escrever.
Sou o Renato (nome fictício), um rapaz de 19 anos, virgem, bonitinho e, digamos, confuso com a minha sexualidade. Neste momento, me sinto muito sozinho. Não quero desprezar minha família, amo muito todos eles, estão sempre presente e me dão tudo que eu preciso. Mas estou precisando de um tipo de amor que eles não podem me dar, um tipo de amor que eu nunca tive.
Praticamente todos que eu conheço já estiveram em um relacionamento, e eu aqui, atolado.
Já beijei várias mulheres e, se eu quisesse, poderia ter feito sexo com algumas delas, mas a minha falta de interesse faz com que eu não vá atrás delas para marcar outros encontros. Estas que eu beijei foram todas ficadas ocasionais, de uma noite. Apenas uma garota eu fiquei mais de uma vez.
Não lembro de ter sentido algum prazer sexual nestes beijos, ou ter amado a pessoa... No máximo uma excitação pois eu havia conseguido "conquistar" alguém. 90% dessas ficadas ocorreram em baladas, enquanto eu estava bêbado e desinibido.
Eu sinto, sim, uma imensa atração por homens, e uma ínfima atração por mulheres. Até pouco tempo, eu reprimia a ideia de que eu seria homossexual, mas vejo que isto não adiantou. Conclui que apenas ficar com mulheres não me fará feliz ou hetero e que, se eu continuar assim, acabarei velho, sozinho e infeliz.
Esta maior aceitação está bastante relacionada aos meus amigos e aos meios que estou frequentando nos últimos 2 anos.
Nestes dois anos, fiquei amigo de dois garotos homossexuais (sem saber que eram), pois eles eram da minha sala na escola e meus amigos também ficaram amigos deles. Nunca fiz nada de sexual com estes amigos, eles nem sabem que eu sou homossexual. Talvez agora tenham uma pista, pois acontecimentos recentes chegaram ao conhecimento deles (falarei sobre isso mais adiante).
Agora também entrei em uma faculdade que oferece uma grande variedade de cursos e, consequentemente, é frequentada por muitas pessoas diferentes. É uma faculdade cheia de vida e eventos.
Também comecei a frequentar uma balada mais alternativa, que tem homossexuais, mas a maioria é composta por heterossexuais, porém não há preconceito lá.
Em outros posts falarei mais sobre isso, mas, por enquanto, vou me manter na minha apresentação.
Resolvi criar este blog inspirado em outro blog de confissões de um garoto, o Descobertas de um Garoto Gay, achei muito interessante a ideia de compartilhar meus sentimentos, há tantos anos escondidos, com pessoas que passam pela mesma situação do que eu. O autor do outro blog diz que recebe muitos contatos com mensagens de apoio.
Enfim, espero conseguir tempo para escrever sempre novos posts... Ainda tenho muito para falar.
No próximo post falarei sobre como tudo começou...
Então, por enquanto é isso pessoal. Fiquem atentos para os próximos posts. E, por favor, não esqueçam de comentar, assim fico mais motivado a escrever.
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